quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

um ponto de partida




quando o vento sopra faz tlim tlim
vidro fundido, arame, madeira, capulana
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sábado, 12 de dezembro de 2009

um ponto de partida




azul
vidro fundido e madeira
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um ponto de partida




dinossauro
vidro fundido, arame, madeira, capulana
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um ponto de partida




modelo burocrático de organização
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um ponto de partida


tânia...tou a pedir
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um ponto de partida


uau!!! já desenha caracóis!
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um ponto de partida



intana mpfula
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amiga...vou te dar, por um bom preço!
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um ponto de partida


"mblilo"
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sábado, 28 de novembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

mia couto

Identidade


Preciso ser um outro
para ser eu mesmo

Sou grão de rocha
Sou o vento que a desgasta

Sou pólen sem insecto

Sou areia sustentando
o sexo das árvores

Existo onde me desconheço
aguardando pelo meu passado
ansiando a esperança do futuro

No mundo que combato morro
no mundo por luto nasço



in "raiz de orvalho e outros poemas"
de Mia Couto

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

exposição


maputo


Lourenço Marques


reinata sadimba











Exposição de cerâmica de Reinata no Centro Cultural do Brasil em Maputo - Novembro 2009
Reinata Sadimba nasceu em 1945 na aldeia de Nemu (Província de Cabo Delgado). Filha de camponeses recebeu a educação tradicional da etnia Maconde, que incluia o fabrico de objectos utilitários em barro. Em 1972 inicia uma transformação profunda nas sua cerâmica, começando a ser conhecida em Cabo Delgado pelas suas "formas estranhas".
Hoje, a sua obra está representada no Museu Nacional de Arte de Moçambique, no Museu Nacional de Etnografia (Lisboa), na Coleção de Arte Africana da Culturgest(Lisboa), para além de inumeras coleções particulares nacionais e estrangeiras.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

moçambique

Os povos primitivos de Moçambique foram os Bosquímanes.
Entre os anos 200 a 300DC, ocorreram as grandes migrações de povos Bantu, oriundos da região dos Grandes Lagos a Norte que empurraram os povos locais para regiões mais pobres a Sul.
Nos finais do séc VI, surgiram nas zonas costeiras os primeiros entrepostos comerciais patrocinados pelos Swahil - árabes que procuravam essencialmente a troca de artigos vários pelo ouro, ferro e cobre vindos do interior.
No séc. XV, inicia-se a penetração portuguesa com a chegada de Pêro da Covilhã às costas moçambicanas e o desembarque de Vasco da Gama na Ilha de Moçambique.
Desde 1502 até meados do séc. XVIII, os interesses portugueses portugueses em Moçambique estavam sob administração de Índia Portuguesa.
De início , os portugueses criaram as "feitorias" com objectivos meramente comerciais, a que se seguiu a fixação no litoral, onde construíram em 1502, a fortaleza de Sofala e, em 1507, a fortaleza na Ilha de Moçambique. Só alguns anos mais tarde, na tentativa de dominarem as zonas produtoras de ouro, se aventuraram para o interior onde estabeleceram novas feitorias.
Às feitorias sucederam-se nos finais do séc XVII os "prazos" no Vale do Zambeze, uma espécie de feudos doados ou conquistados e que constituíram o primeiro estágio da colonização portuguesa.
Com a extinção dos "prazos" em 1832, por decreto régio, e com a emergência dos estados militares, iniciou-se o comercio de escravos que se manteve mesmo após a abolição da escravatura nas Colónias, em 1869.
A partilha de África decidida na Conferência de Berlim em 1884/1885 obrigava os portugueses a uma ocupação efectiva de todo o território limitado pelas fronteiras reconhecidas na Conferência.
Perante a incapacidade financeira e militar para tornar efectiva aquela ocupação, Portugal cedeu os seus direitos de gerir grande parte de Moçambique a companhias magestáticas que até ao final dos anos 30 de séc.XX passaram a explorar os recursos agrícolas e a mão-de-obra do país.
No entanto a ocupação colonial nunca foi pacifica, tendo-se verificado até ao início do séc. XX forte resistência por parte de vérios chefes tribais como Mawewe, Ngungunhana, Komala e outros.
À semelhança do que se passou noutras colonias também Moçambique se levantou contra a ocupação colonial portuguesa, iniciando a 25 de Setembro de 1964 a luta armada conduzida pela FRELIMO organização que aglutinou os 3 movimentos criados no exílio então existentes. Durante a luta pela libertação, lideram o Movimento, primeiro, Eduardo Mondlane e após a sua morte a 3 de Fevereiro de 1969, Samora Machel que assumiu a presidência da Republica a 25 de Junho de 1975.
A partir de 1977 a RENAMO - iniciou uma guerra civil que só terminou em 1992 com a assinatura do acordo de paz entre os dois Movimentos.
Em 1994 tiveram lugar as primeiras eleições ganhas pelo presidente Joaquim Chissano que tinha sucedido a Samora Machel na Direção da FRELIMO e na Presidência da Republica após a morte deste num acidente na vizinha Africa do Sul.
Presentemente Moçambique é um país democrático, com a realização de eleições livres onde foi eleito a actual presidente Armando Guebuza, também da FRELIMO.
in tourist guide Mozambique
5ª edição 2008
fundo nacional do turismo
ministério do turismo

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

a casa de ferro


A casa de ferro
Desenhada por Gustave Eiffel em 1892.
Situa-se na baixa da cidade de Maputo ao lado do Jardim Tunduru e de frente para a estátua do Samora Machel.
Destinada a ser a casa do governador, nunca chegou a ser por ser demasiado quente.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

moçambique

m de moçambique

Moçambique localiza-se na Costa Sudeste do continente Africano, tendo como limites a Leste o Oceano Índico, a Norte a Tânzania, o Malawi e a Zâmbia, o Oeste o Zimbabwé e a África do Sul e a Sul a Swazilândia.

domingo, 8 de novembro de 2009

dialecto

tirrho - olho
numpfu - nariz
nómo - boca
vóku - mão
nengui - pé
matinho - dentes
mbilo - coração
mississi - cabelo
mável - mama
kava - umbigo

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

broa


Experimentei a fazer broa. Usei a receita da minha avó Maria.
Ela fazia uma broa espectacular!
Esta não ficou parecida com a dela... e também não estava
espectacular, mas... foi a melhor broa que comi em AFRICA!

noite das bruxas


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

dialecto

breve aula de dialecto

butcha - catana
timanga - amendoim
marifu - núvem
xipexi - gato
dámbo - sol
numpfu - nariz

(até) mundzuco - até amanhã
tátá - tchau/adeus

e claro... canimambo (obrigada)

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

heróis, humanos e outros


Emidio Romeu
Maputo
Vendedor ambulante de artigos de automóveis

sábado, 31 de outubro de 2009

m

m
m de macho
m de mandioca
m de morcela
m de museu
m de matrafona
m de morsa
m de milho
m de montra
m de mistela
m de mamilo
m de mensagem
m de mais
m de muito mais

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

deolinda

Movimento Perpétuo Associativo

Composição: Pedro da Silva Martins


Agora sim, damos a volta a isto!
Agora sim, há pernas para andar!
Agora sim, eu sinto o optimismo!
Vamos em frente, ninguém nos vai parar!

-Agora não, que é hora do almoço...
-Agora não, que é hora do jantar...
-Agora não, que eu acho que não posso...
-Amanhã vou trabalhar...

Agora sim, temos a força toda!
Agora sim, há fé neste querer!
Agora sim, só vejo gente boa!
Vamos em frente e havemos de vencer!

-Agora não, que me dói a barriga...
-Agora não, dizem que vai chover...
-Agora não, que joga o Benfica...
e eu tenho mais que fazer...

Agora sim, cantamos com vontade!
Agora sim, eu sinto a união!
Agora sim, já ouço a liberdade!
Vamos em frente, e é esta a direcção!

-Agora não, que falta um impresso...
-Agora não, que o meu pai não quer...
-Agora não, que há engarrafamentos...
-Vão sem mim, que eu vou lá ter...

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

jorge palma

Yogi Pijama
Buscando sem saber bem o quê
Perdido como quem não vê
Calado como quem não tem resposta para quem o chama
Desesperado,
como quem por ter medo da desilusão não ama
Yogi Pijama
Se deixas apagar a chama,
estás virado para o desastre
Como uma vela sem mastro
Ou um barco sem leme
Condenado a andar à toa conforme o vento lhe dá
Ao sabor da corrente
Yogi Pijama
Olha que andar ao deus dará nunca foi coisa boa
Yogi Pijama
Quebrando os seus ossos na rua
Fugindo da verdade nua
Como se abrir as portas ao
Mundo fosse uma coisa obscena
Desencontrado como quem por ter medo da foz o rio condena
Yogi Pijama
Se deixas apagar a chama, estás virado para o desastre
Como uma vela sem mastro
Ou um barco sem leme
Condenado a andar à toa conforme o vento lhe dá
Ao sabor da corrente
Yogi Pijama
Olha que andar ao deus dará nunca foi coisa boa
Yogi Pijama
E já que nós nunca estamos sós
Vamos lá desatar os nós
E vamos lá chegar inteiros, onde quer que a vida nos leve
E enquanto é tempo
Deixa ver esse sorriso, que isso torna a pena mais leve
Yogi Pijama
Se deixas apagar a chama, estás virado para o desastre
Como uma vela sem mastro
Ou um barco sem leme
Condenado a andar à toa conforme o vento lhe dá
Ao sabor da corrente
Yogi Pijama
Olha que andar ao deus dará nunca foi coisa boa
Yogi Pijama

baía de maputo







rio incomati - rio dos hipopótamos


mercado santos - matola


terça-feira, 27 de outubro de 2009

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Pintura


cá por casa


Este amigo vive conosco...
costuma passear antes de chover
fixe!...não é
(tenho que lhe dar um nome... talvez...
Jaime...
talvez...não!)

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

heróis, humanos e outros


Zito Samuel Buke
Polidor de automóveis
Inhambane