Entre os anos 200 a 300DC, ocorreram as grandes migrações de povos Bantu, oriundos da região dos Grandes Lagos a Norte que empurraram os povos locais para regiões mais pobres a Sul.
Nos finais do séc VI, surgiram nas zonas costeiras os primeiros entrepostos comerciais patrocinados pelos Swahil - árabes que procuravam essencialmente a troca de artigos vários pelo ouro, ferro e cobre vindos do interior.
No séc. XV, inicia-se a penetração portuguesa com a chegada de Pêro da Covilhã às costas moçambicanas e o desembarque de Vasco da Gama na Ilha de Moçambique.
Desde 1502 até meados do séc. XVIII, os interesses portugueses portugueses em Moçambique estavam sob administração de Índia Portuguesa.
De início , os portugueses criaram as "feitorias" com objectivos meramente comerciais, a que se seguiu a fixação no litoral, onde construíram em 1502, a fortaleza de Sofala e, em 1507, a fortaleza na Ilha de Moçambique. Só alguns anos mais tarde, na tentativa de dominarem as zonas produtoras de ouro, se aventuraram para o interior onde estabeleceram novas feitorias.
Às feitorias sucederam-se nos finais do séc XVII os "prazos" no Vale do Zambeze, uma espécie de feudos doados ou conquistados e que constituíram o primeiro estágio da colonização portuguesa.
Com a extinção dos "prazos" em 1832, por decreto régio, e com a emergência dos estados militares, iniciou-se o comercio de escravos que se manteve mesmo após a abolição da escravatura nas Colónias, em 1869.
A partilha de África decidida na Conferência de Berlim em 1884/1885 obrigava os portugueses a uma ocupação efectiva de todo o território limitado pelas fronteiras reconhecidas na Conferência.
Perante a incapacidade financeira e militar para tornar efectiva aquela ocupação, Portugal cedeu os seus direitos de gerir grande parte de Moçambique a companhias magestáticas que até ao final dos anos 30 de séc.XX passaram a explorar os recursos agrícolas e a mão-de-obra do país.
No entanto a ocupação colonial nunca foi pacifica, tendo-se verificado até ao início do séc. XX forte resistência por parte de vérios chefes tribais como Mawewe, Ngungunhana, Komala e outros.
À semelhança do que se passou noutras colonias também Moçambique se levantou contra a ocupação colonial portuguesa, iniciando a 25 de Setembro de 1964 a luta armada conduzida pela FRELIMO organização que aglutinou os 3 movimentos criados no exílio então existentes. Durante a luta pela libertação, lideram o Movimento, primeiro, Eduardo Mondlane e após a sua morte a 3 de Fevereiro de 1969, Samora Machel que assumiu a presidência da Republica a 25 de Junho de 1975.
A partir de 1977 a RENAMO - iniciou uma guerra civil que só terminou em 1992 com a assinatura do acordo de paz entre os dois Movimentos.
Em 1994 tiveram lugar as primeiras eleições ganhas pelo presidente Joaquim Chissano que tinha sucedido a Samora Machel na Direção da FRELIMO e na Presidência da Republica após a morte deste num acidente na vizinha Africa do Sul.
Presentemente Moçambique é um país democrático, com a realização de eleições livres onde foi eleito a actual presidente Armando Guebuza, também da FRELIMO.
in tourist guide Mozambique
5ª edição 2008
fundo nacional do turismo
ministério do turismo
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